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História da cerveja artesanal no RS ganhará livro

Jornalista e editor especializado em livros-reportagens que já escreveu 19 obras e hoje tem sua própria editora, a Alma da PalavraRicardo Bueno dedica-se no momento a um projeto muito especial: escrever a história da chamada revolução da cerveja artesanal no Rio Grande do Sul, o estado brasileiro que tem mais cervejarias independentes. O autor está entrevistando protagonistas de algumas das mais significativas marcas que povoaram o mapa do Rio Grande do Sul nas duas últimas décadas, com o desafio de mostrar diferentes facetas, desafios e perspectivas que se completam para iluminar esse cenário.

Em geral os livros de Ricardo Bueno enfocam a cultura, a economia e a história, com forte apego ao Estado onde nasceu este porto-alegrense de 56 anos. Entre as obras estão Os Gaúchos e o Churrasco – uma jornada ao redor do fogoQueijo Artesanal Serrano – identidade cultural nos Campos de Cima da SerraO aço e as artes (finalista do Prêmio Açorianos, na categoria Especial), Sobre memórias e sonhos compartilhados(romance histórico sobre os 90 anos da Sicredi Centro Serra), Rio Grande do Sul – seu povo, sua almaMãos meninas mulheres – o artesanato como ferramenta de geração de renda e inclusão social e Galópolis e os italianos – patrimônio histórico preservado a serviço a serviço da cultura. A pedido da Beer Art, Ricardo Bueno escreveu uma crônica que conta um pouco dessa empreitada que vai documentar uma história digna de jamais ser esquecida.

Jornalista especializado em livros-reportagem começa a escrever ‘Cervejarias Gaúchas – A Revolução’ (Imagem: Divulgação)

História(s) de uma revolução

Poucas coisas nesta vida me dão mais satisfação do que estar na estrada, às vezes no banco do carona, em geral pilotando meu flamante Palio 1.6. Se a poliomielite restringiu meus movimentos, ao afetar em especial a perna esquerda e me obrigar ao uso de bengalas, ter nascido em dezembro me equipou com um espírito aventureiro e curioso, típico dos sagitarianos. Apaixonado pelas palavras e imbuído desde que me conheço por gente da missão de contar histórias, iniciei nos últimos 15 dias mais uma jornada em busca de elementos para outra emocionada narrativa, entre tantas com as quais tenho tido o privilégio de me envolver: a da revolução das cervejarias gaúchas.

Estive pessoalmente com um jovem, mas experiente e premiado cervejeiro do bairro Anchieta, de quem ganhei (e saboreei com prazer) uma deliciosa e lupulada American IPA. Visitei o centro de distribuição de uma marca que retornou ao mercado em 2018, relembrando suas origens cervejeiras do século passado, e que chega em grande estilo, grandes quantidades e excelente sabor. Conversei por telefone com outro jovem empreendedor da cena cervejeira gaúcha, hoje radicado em São Paulo, cujo modelo de negócio inovador segue jorrando em torneiras saborosas no Moinhos de Vento. Pelo WhatsApp, troquei ideias com um dos mais talentosos magos das artesanais, cuja taberna recebe encantados degustadores em Gramado. Conversei durante duas ricas horas com uma consultora do Sebrae que assessora o segmento há cinco anos e se encanta com a constante evolução. Fui a Turuçu visitar a mais moderna e tecnológica fábrica de cervejas artesanais do Brasil – e lá degustei uma delícia cervejeira que leva uva chardonnay e deve chegar em breve ao mercado, graças a uma parceria com um empreendimento da Serra gaúcha. Estou aguardando agenda com um dos executivos da mais premiada cervejaria artesanal do país, e enquanto espero, tratei de comprar na gôndola uma das opções desta respeitada marca, à base de chocolate. Uma delícia, com aroma e sabor de café (que eu amo).

É só o começo de uma aventura batizada Cervejarias Gaúchas – A Revolução – uma história de protagonismo e paixão, que vai virar livro e exposição fotográfica.

Ficou curioso? Gostaria de participar e/ou apoiar o projeto, que tem consultoria técnica do jornalista e sommelier de cervejas Altair Nobre? É só chamar no (51) 99844-0652 ou mandar email para ricardo.bueno@almadapalavra.com.br.

#RicardoBueno

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