Se você é um apreciador de cervejas especiais, já deve ter ouvido falar do termo “cerveja viva”. Como ela é produzida? Por que ela tem esse nome?
Para começar, a cerveja viva é um tipo de cerveja não pasteurizada, ou seja, não é mantida ao processo de aquecimento que elimina os microrganismos presentes na bebida, também conhecido como pasteurização. Esse processo cria uma bebida mais complexa e com sabores mais intensos do que as cervejas pasteurizadas.
Mas por que a maioria das cervejas é pasteurizada? A pasteurização é um processo que consiste em aquecer a cerveja a uma temperatura alta para matar as bactérias e leveduras presentes. Isso garante um produto mais estável e com maior tempo de prateleira, mas também pode afetar o sabor e aroma da bebida, além de eliminar as leveduras vivas.
A logística
A logística de uma cerveja viva pode ser um pouco mais complexa do que a versão pasteurizada. Como as leveduras podem estar ativas, é preciso garantir que a bebida seja mantida em temperaturas adequadas, para evitar a explosão da garrafa ou lata. Além disso, é importante que a cerveja seja mantida em pé, para que as leveduras sedimentem no fundo da garrafa, além disso, esse produto precisa ser consumido o quanto antes.
Cerveja viva é o mesmo que chope?
Mas afinal, qual é a diferença entre a Cerveja Viva e o chope? Apesar de ambas as bebidas não serem pasteurizadas, há uma diferença no método de armazenamento e no tipo de gás utilizado para carbonatar a bebida. O chope é armazenado em barris sob pressão de gás carbônico e em alguns casos com nitrogênio, o que faz ela ter uma textura mais cremosa. Já a Cerveja Viva pode ser refermentada na garrafa, como alguns estilos belgas.
Em resumo, as cervejas vivas são uma opção para quem busca sabores mais complexos e intensos. Se você ainda não experimentou uma cerveja viva, vale a pena experimentar e descobrir novos sabores e aromas. Mas lembre-se: por conter leveduras vivas, ela precisa ser armazenada corretamente e consumida dentro do prazo de validade indicado na embalagem.
Fontes
