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Egito: a cerveja como sinônimo do divino

Começamos com uma informação importante, no Egito em 1350 a.C., o Faraó Akhenaton é a figura da história de hoje, conhecido como o Faraó Herege.

O faraó tinha em mente a ideia de realizar uma reforma impensável para um faraó, mesmo naqueles dias: mudar a religião egípcia. Akhenaton aboliu o culto aos Deuses e instituiu o culto único a Aton, por isso, ficou conhecido como “herege”.

Graças à manobra voltada para o monoteísmo, o Rei assumiu uma função divina e aumentou seu já enorme poder.

A importância da cerveja no Egito

No antigo Egito haviam três tipos de cerveja, a “zythum”, a “curmy” e a “sà” uma cerveja que era reservada para o consumo do faraó e para cerimônias religiosas.

A cerveja era utilizada como líquido divino e purificador, lavando os nobres, dignitários e faraós antes de iniciar a prática da mumificação. O “zythum” era usado para lavar os corpos dos nobres, enquanto o “sà” era usado para lavar o corpo do faraó falecido. Nos bens funerários sempre haviam duas ânforas, sendo uma de “zythum” e outra de “curmy”, deste modo, a cerveja era considerada indispensável para a vida após a morte.

A cerveja era uma bebida divina no antigo Egito, sendo considerada indispensável para todos, nobres e plebeus, além de ser fundamental para os Deuses.

No antigo Egito a produção de cerveja era delegada exclusivamente aos sacerdotes. Ela era abençoada e usada diariamente como sacrifício e dádiva aos deuses antes de ser distribuída à população .

O movimento político e religioso do Faraó

Uma das atitudes do governo do “Faraó Herege”, foi proibir os sacerdotes “pagãos” de produzir cerveja para Deuses. Esta imposição política desvalorizou os padres, sendo privados do papel de depositários de um segredo divino. No Egito, o poder religioso e temporal estavam entrelaçados. Akhenaton privando o clero do poder religioso, profanando a cerveja e rachando a esfera temporal dos sacerdotes.

O Faraó Herege, hábil político e excelente estrategista, reinou sobre o Egito por trinta anos. Ele tentou mudar a cultura de seu povo, obtendo um único resultado: uma espécie de guerra civil. Haviam muitas pessoas que discordavam dele e vários partidários do antigo culto.

Tutankhaton teve que restaurar as antigas tradições religiosas. Ele mudou seu nome para o que se tornaria a denominação de um dos faraós mais conhecidos da história: Tutankhamon.

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