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Grupo Petrópolis contribui com a reciclagem do vidro

Os produtos do Grupo Petrópolis, dono de rótulos de cervejas como Itaipava, Petra, Black Princess, Crystal e outras, estão sendo compensados no Mato Grosso do Sul.

Como o material das bebidas é composto de matérias-primas naturais, em sua maioria, como areia e calcário, o vidro pode ser reciclado infinitas vezes. Contudo, é necessário que o vidro tenha uma destinação ambientalmente adequada, chegando até os recicladores finais, afinal, caso disposto incorretamente no meio ambiente, o vidro demora cerca de 4 a 5 mil anos para se decompor. A reciclagem do vidro no Brasil ainda carece de incentivos e possui inúmeros desafios.

Os desafios da reciclagem do vidro

Um dos maiores desafios para a reciclagem do vidro no país é a concentração das vidrarias no Sul e Sudeste, e apenas duas unidades no Nordeste. 

Diante desse cenário, em que há pouquíssimos locais no país que de fato, podem reciclar o vidro, entendemos que há um outro desafio: o transporte. Isso significa que o vidro pós-consumo precisa percorrer grandes distâncias para ser reciclado e reinserido no ciclo de produção da indústria. 

Por exemplo, uma carga de Manaus teria que percorrer mais de 3,8 mil km para chegar em São Paulo ou mais de 4,6 mil km até Sergipe. Considerando os valores atuais do mercado, a tonelada de vidro seria vendida por cerca de R$150 a R$200.

Em contrapartida, o custo médio de transporte rodoviário seria de R$700 a R$900 por tonelada, ou seja, o valor do frete ultrapassa a remuneração que uma cooperativa de reciclagem receberia comercializando o vidro, o que torna o processo economicamente inviável.

Em um projeto pioneiro desde 2020, os produtos do Grupo Petrópolis, como as cervejas Petra, Itaipava e Crystal, estão contribuindo para aumentar a reciclagem no Mato Grosso do Sul, em parceria com a eureciclo.

Resumidamente, o projeto consiste em um Hub, que incentiva e apoia financeiramente as centrais de triagem para tornar viável a reciclagem do vidro no MS.

Em outras palavras, o Hub atua por meio dos pilares de conexão, expansão de espaços físicos, mapeamento de rotas e incentivos financeiros. Assim, as cooperativas e operadores de reciclagem locais conseguem vender vidro reciclável diretamente para a indústria transformadora no estado de São Paulo. 

Os resultados já são promissores no Mato Grosso do Sul, desde 2020, 427 toneladas de vidro foram compensadas no estado, o que equivale a mais de 855 mil garrafas de vidro retiradas do meio ambiente.O vidro reciclado além de se tornar insumo para novos produtos, ainda gerou uma remuneração extra para as centrais de triagem que comercializam o material.

Adicionalmente, um outro destaque no MS é o potencial de reciclagem, que cresceu 3.600% (de 28,5 para 1.035  toneladas de vidro). 

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