No dia 18 de abril, as torneiras da Cervejaria Nacional irão receber a cerveja Magrela, uma receita inusitada, pois não leva lúpulo, o amargor fica por conta de uma seleção de ervas, flores, folhas e raízes, como erva-doce, cravo, canela, pimenta-do-reino, coentro, louro, gengibre e noz-moscada, além de aveia, trigo, cevada crua, mel e açúcar mascavo. Toda essa mistura é para garantir a preservação da cerveja, além de criar vários aromas e sabores, neutralizando assim o dulçor e perfumando a bebida.
Caso você queira entender melhor todo esse processo, clientes e apaixonados por cerveja poderão acompanhar a brassagem da sazonal no dia 3 de abril (domingo), a partir das 13h. A oportunidade é única, você poderá acompanhar de perto a produção, colocando a mão na massa e tirando dúvidas com o mestre cervejeiro da casa, Guilherme Hoffmann. Para participar é necessário fazer inscrição pelo telefone: (011) 3034-4318.
Hoje em dia não há como imaginar uma cerveja sem a adição de lúpulo, porém, durante o século IIX a utilização dessa mistura de ervas, chamada gruit, era muito comum na Europa. Em determinadas regiões, os bispos possuíam o gruitrecht, direito de fornecer o gruit – um monopólio bem lucrativo e um segredo guardado a sete chaves. Com o passar do tempo, o lúpulo foi gradualmente adotado, por conta da dificuldade em estabelecer as proporções corretas dos ingredientes, gerando maior durabilidade para as cervejas.
A Magrela tem ZERO de IBU, por conta da ausência do lúpulo, 6,5% de teor alcoólico e uma cor dourada intensa. Foram produzidos 500 litros, que poderão ser degustados na Cervejaria Nacional em pints de 320 ml (R$ 17) e 550 ml (R$ 25) até terminarem. Como já é tradição, na noite do lançamento, a colaborativa será servida em sistema double, com horário estendido, das 17h às 0h.
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