Está registrado em pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência que 62% das mulheres escolhem a cerveja em comemorações. Além da paixão por degustar, o sexo feminino também está buscando especialização e conhecimento para produzir a bebida. Segundo dados divulgados pela Escola Superior de Cerveja e Malte, no total, 122 mulheres passaram em cerca de 135 cursos oferecidos pela instituição nos dois primeiros anos da Escola. Embora a procura ainda seja maior entre os homens, elas estão cada vez mais interessadas e ampliando a participação a cada semestre.
A maioria das estudantes busca aprender sobre como empreender no segmento. A mestre em Química, Débora Lehnen, 32 anos, é um exemplo. Neste ano, ela optou por deixar a gerência de uma empresa e investir no seu hobby. “Na região de Salvador a área é pouco explorada e morando há dois anos lá, percebi que o interesse pelo assunto está crescendo muito”.
Já a engenheira química Carolina Loureiro, 24 anos, pretende abrir um Beer Pub, na Bahia, sua terra natal. Ela conta que o plano iniciou há cerca de dois anos, quando ainda estava cursando o Ensino Superior e produziu um Trabalho de Conclusão de Curso sobre o tema. “O foco era abrir uma microcervejaria, com estudo de viabilidade”.
A área também chama atenção daquelas que, até então, não trilhavam o segmento. Camila Utech, 29 anos, é formada em Direito. Atuou por 10 anos em um cartório, mas em 2015 passou a produzir cerveja caseira com amigos. Gostou tanto da experiência que decidiu mudar o foco da carreira e investir no conhecimento no mercado cervejeiro. “Pretendo adquirir mais experiência, atuar na área, na fábrica mesmo. Recebemos ofertas de emprego diariamente e isso é bem animador”, acrescenta a estudante.
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