Estudo divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) do Brasil, aponta que a Copa do Mundo, que começou no dia 20, deve injetar R$864,5 milhões (cerca de US$ 160 milhões no câmbio atual ) na receita de bares e restaurantes do país. Esse valor equivale a um aumento de 8,3%, descontada a inflação, em relação à Copa do Mundo da Rússia, em 2018, mas 2,6% a menos que na Copa do Mundo do Brasil, em 2014.
Historicamente, nos meses em que ocorrem as Copas do Mundo de Futebol, a receita desse segmento tende a crescer 2,52%, em relação à média mensal dos meses imediatamente anteriores. Além disso, o fato de o campeonato ser disputado no período de pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário favorece a expansão das despesas neste ano.
“Uma das boas notícias para este final de ano é que o maior movimento em bares e restaurantes para assistir aos jogos da Copa vai provocar uma maior contratação de trabalhadores temporários para atender clientes extras neste período”, destaca o presidente da Confederação, José Roberto Tadros.
Segundo o economista do CNC, Fabio Bentes, responsável pelo cálculo, estima-se que serão gerados 7,7 mil empregos extras. O salário médio de admissão dos temporários deve chegar a R$ 1.500. Nas Copas de 2014 e 2018, os salários médios de admissão foram de R$ 920 e R$ 1.200. Entre as principais vagas estão garçons e auxiliares representam 23,4% dos cargos, cozinheiros 15,6% e garçons de refeitório 15%.
