No terceiro trimestre de 2024, a Heineken apresentou uma receita de 9,07 bilhões de euros, uma queda de 5,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Em termos ajustados, a receita cresceu 3,3%, atingindo 7,68 bilhões de euros, ficando abaixo das expectativas dos analistas, que esperavam 7,78 bilhões de euros.
Por outro lado, os volumes de cerveja superaram as previsões do mercado. O volume consolidado de cervejas, incluindo as marcas Heineken, Amstel, Red Stripe, Sol e Desperados, cresceu 0,7% no trimestre, acima da expectativa de 0,5%.
O desempenho foi impulsionado pelo aumento dos preços e pela crescente demanda por cervejas sem álcool. A marca Heineken registrou um aumento de 8,7% nas vendas globais em volume. Apesar disso, o crescimento total de volume da empresa foi modesto, com quedas em duas das três principais regiões da companhia.
No Brasil, a Heineken relatou um crescimento médio de receita, enquanto o volume de vendas subiu em dígitos baixos. O segmento premium, que inclui as marcas Heineken e Amstel, registrou crescimento de dois dígitos no volume de vendas.
Apesar da queda de 1,3% no volume nas Américas, o bom desempenho no Brasil ajudou a compensar as quedas no México e nos Estados Unidos. A Heineken manteve suas previsões de crescimento de lucro operacional orgânico entre 4% e 8% para o restante do ano.