Fábrica da Heineken em Jacareí (SP) — Foto: Paulo Whitaker/Reuters
A fabricante holandesa de bebidas Heineken informou nesta terça-feira (23) que o volume de cervejas vendidas no Brasil teve leve recuo no terceiro trimestre, ante igual período de 2018.
Segundo a companhia, o segmento de bebidas premium e da sua própria marca cresceu dois dígitos no país, impulsionado por Amstel, Devassa e Heineken. Mas o segmento que inclui bebidas mais baratas teve queda de dois dígitos, como reflexo do aumento dos preços registrado no início do segundo trimestre.
No relatório trimestral da empresa, divulgado mais cedo, a companhia não informa números específicos do Brasil. Nas Américas, região da qual o país faz parte, houve queda de 0,5% no volume de vendas de cerveja, em termos orgânicos, e de 19,6% na venda de outras bebidas, como refrigerantes. Em termos consolidados, o volume de vendas recuou 2,7% na região.
Globalmente, houve crescimento de 2,3% no volume de vendas de cervejas, puxado pelo desempenho nos países asiáticos. Considerando apenas a cerveja Heineken, houve avanço de 7,4% nas vendas, com a contribuição do Brasil, da África do Sul, do Reino Unido, da Nigéria, da Romênia e da Alemanha.
A empresa informou que teve lucro de 1,67 bilhão de euros no período de janeiro a setembro, o que representa alta de 4% ante os mesmos meses do ano anterior.
Após a divulgação dos resultados, na manhã desta quarta-feira, as ações da fabricante de bebidas tinham queda de 2,25% em Amsterdã, para 94,54 euros.
Fonte: G1
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