A Wonderland Brewery deixa na cara sua principal inspiração: o universo de Alice no País das Maravilhas. A marca de cerveja artesanal, de fato, tem um quê de surrealidade. Para começar, foi fundada por Chad Lewis, um norte-americano, sua esposa siberiana, Anna, e pelo carioca Pedro Fraga. Agora, os cinco rótulos serão vendidos em bares e mercados de Brasília.
Wonderland Timeless Porter (Imagem: @wonderlandbrewery)
No portfólio da Wonderland, estão cinco cervejas: Gone Mad (American IPA), Curiouser & Curiouser (American Pale Ale com pêssego e damasco), Timeless Porter, Mango Grin (Irish Red Ale com manga) e Summer Glory (American Wheat Ale com notas de coco e abacaxi).
Tudo começou quando, ainda em São Petersburgo (Rússia), Anna e Chad se casaram. Os pombinhos se mudaram para os Estados Unidos com o intuito de montar um novo negócio. “Ele me pediu em casamento e me ofereceu sociedade em uma cervejaria. Disse sim para os dois”, conta a empresária para o Jornal Metrópoles. Durante as pesquisas, os dois optaram por iniciar o projeto no Brasil.
“Quando eu era criança, na Rússia, assistia às novelas brasileiras com a minha avó. Ficava encantada pela areia dourada das praias. Decidimos vir para cá”, revela Anna em entrevista ao jornal. Por meio do fórum Beer Advocate, conheceram Pedro e acharam o tempero brasileiro que faltava.
O casal se mudou para o Brasil em 2015. Logo que chegaram à capital carioca, passaram na Livraria da Travessa, em Botafogo. Na loja, viram uma pilha de livros de Alice no País das Maravilhas, que completava 150 anos. A obra de Lewis Carroll deu um estalo no trio.
“Percebemos uma oportunidade. Vimos que os brasileiros gostavam da história do Lewis Carroll. O Rio é a Cidade Maravilhosa e, quando você entra no mundo das cervejas artesanais, como ocorre com a Alice, tudo muda”, explica Ana.
Um dos destaques do portfólio da cervejaria é a Gone Mad, que ganhou Medalha de Ouro pelo júri especializado do Mondial de la Bière Rio de Janeiro em 2018. O rótulo traz quatro lúpulos americanos: cascade, centennial, chinook e simcoe. “É bem equilibrada. Tentamos criar cervejas que, assim como os livros de Lewis Carroll, surpreendam o consumidor”, diz Anna.
A marca decidiu ir a Brasília por conta do crescente consumo de cerveja artesanal na capital. “A gastronomia da cidade é contemporânea, assim como a arquitetura. Muita gente nos pedia, via Instagram, para vender na capital. Nossos produtos combinam com a cidade”, conclui.
Wonderland Gone Mad (Imagem: @wonderlandbrewery)
Fonte: Jornal Metrópoles
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