O primeiro Granyonyi stakan saiu da linha de montagem na cidade de Gus-Khrustalny em 11 de setembro de 1943. Seu design costuma ser atribuído à escultora Vera Mukhina (Ве́ра Му́хина, 1889–1953), em 1943; mais conhecida por ter feito a escultura realista socialista de 24,5m “O Trabalhador e a Mulher Kolkosiana” (Рабочий и колхозница). que foi apresentado em a Exposição Universal de Paris em 1937.
Feito com um vidro de maior dureza e mais grosso, foi muito popular na União Soviética, usado para qualquer tipo de bebida e em qualquer lugar (escolas, hospitais, cafeterias, bares e em casa). Por ser mais resistente, era o melhor para ser usado em trens e barcos.
Foi produzido para se encaixar nas máquinas de lavar louça dos anos 1940, que lavavam apenas utensílios de certos formatos. Tem até seu “aniversário”, que cai no dia 11 de setembro, data em que se tornou popular; apesar de sua “real” origem ser mais antiga — remonta aos tempos do tsar Pedro, o Grande (Пётр Вели́кий, 1672–1725).
Nos anos de Kurschev, 1953–1964, numa medida contra o alcoolismo, o governo proibiu que a vodca fosse vendida em pequenas quantidades, apenas garrafas de 500ml continuaram à venda. Isso gerou uma nova tradição entre os bebedores: juntarem-se em grupos de 3 e beber a vodca nos Granyonyi stakan. Isso porque o Granyonyi stakan padrão tinha capacidade de exatamente um terço de 500ml (cerca de 167ml). Assim, quem quisesse se embriagar um pouco, se juntava em três, cada um dava um rublo e compravam uma garrafa. O preço padrão da garrafa de vodca na União Soviética era 2 rublos e 87 copeques.
Também era usado em casa nas receitas. Até os livros de receitas na URSS o usavam como medida e molde.
Em 1947 a empresa do Sr. Nadir Figueiredo lança o Copo Americano, com exatos 190ml. O copo teve esse nome porque o Sr. Nadir viajou até os EUA para comprar a máquina que produziria o copo ícone da cerveja brasileira. O modelo ficou muito parecido com o copo soviético, tendo pequenas diferenças na quantidade de frisos e capacidade líquida, as demais características eram similares, inclusive na proposta de ser feito com um vidro “inquebrável”.