Nos dias 14 e 15 de outubro teve concurso cervejeiro em Curitiba e foi bom, muito bom!
Estamos de volta em definitivo
Parece que em definitivo, estamos, aos poucos deixando a pandemia para trás.
Sem reticências, sem vírgulas, nos encontramos para falar, discutir e julgar cerveja, simples assim. E estarmos juntos, trocando ideias, matando saudades (sim matamos saudades daqueles que queremos sempre por perto, mas por trabalhos, por morar longe temos que usar esses momentos para matar saudades).
O mais importante é aprender, sempre é uma oportunidade para aprendermos com quem estamos julgando, e trocando ideias.
Minha experiência
Tive o privilégio, inclusive de um cervejeiro entrar em contato comigo para conversarmos sobre sua amostra que havia julgado. Essa troca de ideias é muito incrível. Se você julga, aceite e seja receptivo e colaborativo. Se você manda cerveja e recebe o feedback do juiz, entre em contato, discuta sua amostra com ele, se mora perto, chame para mais uma rodada. Isso faz uma grande diferença.
As cervejas
Foram 148 amostras julgadas principalmente no dia 14, dia 15 foram os mini-boss e boss, na parte da tarde teve a divulgação dos premiados.
Muitas cervejas incrivelmente bem feitas, bem realizadas. Cerveja que entregaram uma satisfação em degustar, apreciar. No final, uma cerveja, apenas uma levou o Boss, o melhor.
E foi uma Strong Bitter, do Leandro Moreno, que ganhou a premiação máxima. Ela havia passado pela minha mesa no mini-boss e de fato estava incrível. Comemorei muito, por ter sido praticamente da nossa mesa que saiu a vencedora, mas principalmente por não estar no meio de tanta papagaiada que existem por aí. Nada contra coisas loucas que fazem numa cerveja, mas uma cerveja simples, sem mídia, tem muito a entregar quando é exatamente isso, bem executada.
O segundo lugar foi uma Dark Strong Ale do cevejeiro Luciano Oliveira da Maia, e o terceiro lugar ficou com a cerveja American Wheat Beer do cervejeiro Vagner Antônio Mendes Kingereki.
Quer saber mais? Ficou curioso?